Sunday, July 17, 2011



Na terra do amor todos são felizes, cada “Bom dia” é um “gosto de ti; cada olhar vê maravilhas, Francisca! cada olhar vê coisas belas, Gabriela!
É onde moram os bebés ainda por nascer, as almas na eternidade felizes e daí escolhem a mãe e pai que vão ter, para ensinar e aprender.
Da terra os pais, mãe e pai em conjunto, chamam o bebé com beijos , abraços, ternura, amor, para convencê-lo a pensar em sair da Terra do Amor.
Nascer custa, muito. Deixar a terra do Amor é assustador (Pois se é perfeito o lugar?!)
Mas antes de nascer cada um é avisado: “ também na terra, belo planeta, terás momentos de amor, aí sentir-te-ás em casa, pois é donde vens, da Terra do amor, onde tudo é colorido e saboroso.”
Um dia, aprendidas coisas e aventuras vividas, voltarás a casa( na altura contrariado, quase sempre!)à terra do amor, para descobrir que sempre estiveste acompanhado no passeio, e que nos momentos em que a música destoou contigo, foi a altura em que te superaste e foste ao céu buscar penas de anjo.
Cá em baixo é suposto dançar sempre, a vários ritmos, a vários tambores; sendo maestrina ou sem batuta; E uns aos outros damos cantigas e bailamos aos pares, sozinhos, às vezes.
Quando se nasce, esquece-se que somos de lá, que somos estrela feita gente, e desse esquecimento nasce o medo, o frio e o desalento.
Quando se parte, nesse mágico momento, pára o coração como motor de comboio a chegar à estação.
Um túnel mágico aparece e lá ao fundo há uma luz alaranjada e brilhante e árvores que dão corações saborosos, mistura de maça verde e laranja. Sente-se o perfume das flores misturado com gomas, chocolate e chantilly, isso faz reconhecer o caminho de casa. Está tudo bem.
Quando se parte, para a Terra do amor, como já disse, volta-se a ter o aspecto antes da descida ao belo planeta: estrela que brilha, energia pura, bailado de arco-íris é o que se avista da terra, pequenas lembranças de luz dessa terra luminosa.
Assim morrer é quando se volta para lá, para casa, para junto dos bebés que ainda não nasceram, e que ainda nem foram parar à barriga de ninguém…

Saturday, July 16, 2011

saudadíssimas





Wednesday, July 06, 2011

4 de julho de 2011- R.I.P. Zé Maria( da minha alma)




Bravo guerreiro, amigo sincero, pai ternurento, amantísimo


encontro-te no vento, no mar, na música, no Sol, na Lua e nas nuvens


e numa estrela de tom azulado que brilha muito perto de casa.


sempre